Texto do Professor
Marli Fellenberg Mior
A POSTURA DO PROFESSOR FRENTE À AVALIAÇÃO NUMA PERSPECTIVA MEDIADORA
É a avaliação que permite a nós professores identificar onde nosso trabalho deixou de dar os resultados esperados. Ela fornece as informações sobre o nosso ensino mostrando como e onde os alunos tiveram dificuldades. Além de obter os dados sobre o rendimento, cabe ao professor traduzi-los em linguagem significativa para os alunos, tecendo comentários verbais detalhados sobre o desempenho da classe dizendo o que pode ser feito para melhorar e indicando aspectos específicos tanto dos acertos quanto dos erros dos estudantes.
Tal atitude do professor terá um efeito formador muito maior do que a simples comunicação fria de notas ou conceitos.
A concepção pedagógica que permeia a prática do professor influi nos resultados negativos ou positivos, bem como na sua postura em relação à avaliação.
Quando o trabalho pedagógico é centrado no aprendiz, seus conhecimentos prévios, suas motivações e seu nível cognitivo e afetivo são considerados e respeitados, a avaliação assim deixa de ser um simples aferidor de resultados para ser meio de melhorar o aprendizado dos alunos e as relações sociais da escola. Nesse sentido, o trabalho com a avaliação em sala de aula não é algo isolado e com uma finalidade em si mesmo, pois está ligado, diretamente, a uma intenção objetivo que perpassa o projeto pedagógico, os objetivos do ensino e da aprendizagem na perspectiva de formação dos sujeitos com potencial para problematizar o real, vivê-lo e transformá-lo.
Temos claro, também que a avaliação não é isolada do processo de ensino e aprendizagem, e que uma mudança na prática da avaliação implica numa revisão das concepções de aprendizagem.
É um equívoco querer mudá-la sem mudar a forma de trabalho em sala de aula.
Professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Vicente Dutra - Iraí /RS
quinta-feira, 4 de março de 2010
E a psicologia, o que tem a dizer?
É hora de ir para a escola!
A adaptação da criança no ambiente escolar
Chegou a hora da criança ir para a escola! É tempo de comprar o uniforme, arrumar a mochila, preparar o lanche, enfim, vivenciar, de uma forma geral, uma nova fase. No entanto, o ingresso da criança neste ambiente não é novo somente para ela, mas também para os pais ou responsáveis que, ao entregarem seus filhos na porta da escola, preocupam-se ao não saber como estes irão reagir nos primeiros momentos na sala de aula, com os novos colegas e com a professora: há, neste caso, um período que chamamos de “adaptação”.
É fato que, em qualquer momento de nossas vidas, precisamos nos adaptar a determinadas situações e ambientes, entrando em contato com pessoas diferentes e tendo que, em muitos casos, readaptar nossa rotina. Com as crianças, isso não é diferente mas, ao contrário dos adultos, elas ainda estão aprendendo a lidar com essas mudanças e o que, para muitos de nós pode parecer uma simples rotina, para elas é um grande passo a ser dado. Assim, ao entrar na escola, elas se deparam com um mundo novo, diferenciado daquele que já conhecem e estão familiarizadas, de novas descobertas e cheio de estímulos.
Do ambiente familiar e da vizinhança, no qual a vida gira em torno da brincadeira com os amiguinhos, pais e irmãos, amplia-se o círculo de convivência para um mundo ainda maior. Chega a hora de aprender, por exemplo, a interagir com um grupo mais heterogêneo, com rotinas e costumes também diferentes.
Contudo, o ingresso de cada criança na escola é experenciado de maneira diferenciada. Não há “receitas” para dizer como ela poderá se adaptar melhor ao ambiente, uma vez que cada uma, ao seu modo, irá encontrar ferramentas singulares que lhe possibilitem ingressar neste novo ambiente. Além disso, não cabe somente à criança encontrar estratégias para aprender a lidar com esta nova situação. São os pais ou responsáveis, em conjunto com os professores, que mediarão este momento tão especial.
Os professores também são protagonistas deste cenário. A eles compete orientar os pais ou responsáveis sobre as questões da adaptação, ajudando a entendê-la enquanto processo necessário passado por todas as crianças e que, com carinho, compreensão e respeito ao tempo de cada um, este será um momento vivido com tranquilidade por todas as pessoas envolvidas.
Por vezes, pequenas intervenções da escola podem contribuir significativamente nesse período. Por exemplo, uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis, a fim de coletar informações sobre a rotina da criança, ajudará a conhecê-la e entendê-la. Além disso, observar o comportamento da criança, especialmente no período de adaptação, também permitirá conhecer a personalidade dessa pessoinha e entender algumas de suas reações, tais como o choro e a birra, muitas vezes utilizadas pela criança para se comunicar.
Como a adaptação envolve todos – pais, responsáveis, alunos e professores – quanto mais seguros os primeiros se sentirem em relação à escola, maior segurança passarão para a criança, o que, consequentemente, diminuirá a ansiedade de ambos. Desta forma, proporcionar o conhecimento, não somente da estrutura física, mas também da proposta pedagógica da escola, pode ser uma boa estratégia da instituição de ensino no sentido de contribuir para a adaptação escolar. Porém, não são somente os pais que precisam conhecer a escola. Como se trata de um ambiente completamente novo, a criança pode ser convidada a visitá-la, juntamente com seus pais, antes mesmo de iniciarem as aulas.
Mesmo que tudo isso seja feito, não há garantias de que a criança consiga ficar sozinha nos primeiros dias de aula. Nestes casos, novamente o envolvimento e a compreensão de todos será imprescindível. De um lado os pais, que precisam arrumar um tempinho para ficar com seus filhos; de outro a escola, que deve proporcionar esses momentos. Imaginem o pai, a mãe ou também as demais pessoas que estão envolvidas no cuidado da criança participando do primeiro dia de aula, realizando atividades com ela e a professora! Não parece divertido? Mas, talvez isso ainda não seja o suficiente.
Há crianças que necessitam da presença dos pais durante um tempo maior. Nestes casos o afastamento deverá ser gradativo, fincando um pouco menos a cada dia, pois é o sentimento de segurança e proteção da criança que estão em jogo. Por fim, é válido ressaltar que é fundamental a certeza de que o envolvimento dos pais e o manejo do professor nos primeiros dias de aula podem contribuir significativamente para a imagem que a criança está construindo da vida escolar.
Edinara Michelon Bisognin – Psicóloga e professora do Curso de Psicologia da URI/FW.
Eliane Cadoná – Psicóloga. Graduada em Psicologia pela URI/FW.
É hora de ir para a escola!
A adaptação da criança no ambiente escolar
Chegou a hora da criança ir para a escola! É tempo de comprar o uniforme, arrumar a mochila, preparar o lanche, enfim, vivenciar, de uma forma geral, uma nova fase. No entanto, o ingresso da criança neste ambiente não é novo somente para ela, mas também para os pais ou responsáveis que, ao entregarem seus filhos na porta da escola, preocupam-se ao não saber como estes irão reagir nos primeiros momentos na sala de aula, com os novos colegas e com a professora: há, neste caso, um período que chamamos de “adaptação”.
É fato que, em qualquer momento de nossas vidas, precisamos nos adaptar a determinadas situações e ambientes, entrando em contato com pessoas diferentes e tendo que, em muitos casos, readaptar nossa rotina. Com as crianças, isso não é diferente mas, ao contrário dos adultos, elas ainda estão aprendendo a lidar com essas mudanças e o que, para muitos de nós pode parecer uma simples rotina, para elas é um grande passo a ser dado. Assim, ao entrar na escola, elas se deparam com um mundo novo, diferenciado daquele que já conhecem e estão familiarizadas, de novas descobertas e cheio de estímulos.
Do ambiente familiar e da vizinhança, no qual a vida gira em torno da brincadeira com os amiguinhos, pais e irmãos, amplia-se o círculo de convivência para um mundo ainda maior. Chega a hora de aprender, por exemplo, a interagir com um grupo mais heterogêneo, com rotinas e costumes também diferentes.
Contudo, o ingresso de cada criança na escola é experenciado de maneira diferenciada. Não há “receitas” para dizer como ela poderá se adaptar melhor ao ambiente, uma vez que cada uma, ao seu modo, irá encontrar ferramentas singulares que lhe possibilitem ingressar neste novo ambiente. Além disso, não cabe somente à criança encontrar estratégias para aprender a lidar com esta nova situação. São os pais ou responsáveis, em conjunto com os professores, que mediarão este momento tão especial.
Os professores também são protagonistas deste cenário. A eles compete orientar os pais ou responsáveis sobre as questões da adaptação, ajudando a entendê-la enquanto processo necessário passado por todas as crianças e que, com carinho, compreensão e respeito ao tempo de cada um, este será um momento vivido com tranquilidade por todas as pessoas envolvidas.
Por vezes, pequenas intervenções da escola podem contribuir significativamente nesse período. Por exemplo, uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis, a fim de coletar informações sobre a rotina da criança, ajudará a conhecê-la e entendê-la. Além disso, observar o comportamento da criança, especialmente no período de adaptação, também permitirá conhecer a personalidade dessa pessoinha e entender algumas de suas reações, tais como o choro e a birra, muitas vezes utilizadas pela criança para se comunicar.
Como a adaptação envolve todos – pais, responsáveis, alunos e professores – quanto mais seguros os primeiros se sentirem em relação à escola, maior segurança passarão para a criança, o que, consequentemente, diminuirá a ansiedade de ambos. Desta forma, proporcionar o conhecimento, não somente da estrutura física, mas também da proposta pedagógica da escola, pode ser uma boa estratégia da instituição de ensino no sentido de contribuir para a adaptação escolar. Porém, não são somente os pais que precisam conhecer a escola. Como se trata de um ambiente completamente novo, a criança pode ser convidada a visitá-la, juntamente com seus pais, antes mesmo de iniciarem as aulas.
Mesmo que tudo isso seja feito, não há garantias de que a criança consiga ficar sozinha nos primeiros dias de aula. Nestes casos, novamente o envolvimento e a compreensão de todos será imprescindível. De um lado os pais, que precisam arrumar um tempinho para ficar com seus filhos; de outro a escola, que deve proporcionar esses momentos. Imaginem o pai, a mãe ou também as demais pessoas que estão envolvidas no cuidado da criança participando do primeiro dia de aula, realizando atividades com ela e a professora! Não parece divertido? Mas, talvez isso ainda não seja o suficiente.
Há crianças que necessitam da presença dos pais durante um tempo maior. Nestes casos o afastamento deverá ser gradativo, fincando um pouco menos a cada dia, pois é o sentimento de segurança e proteção da criança que estão em jogo. Por fim, é válido ressaltar que é fundamental a certeza de que o envolvimento dos pais e o manejo do professor nos primeiros dias de aula podem contribuir significativamente para a imagem que a criança está construindo da vida escolar.
Edinara Michelon Bisognin – Psicóloga e professora do Curso de Psicologia da URI/FW.
Eliane Cadoná – Psicóloga. Graduada em Psicologia pela URI/FW.
TESTANDO MEUS CONHECIMENTOS
Vale 1 ponto cada resposta correta.
Quantas letras têm a palavra água?
a) quatro
b) cinco
c) seis
Quantas sílabas têm a palavra água?
a) uma
b) duas
c) três
Qual palavra tem mais letras?
a) líquido
b) gasoso
c) gelo
A água no estado sólido é...
a) gelo
b) vapor
c) líquido
A água para beber deve ser...
a) suja
b) poluída
c) potável
Respostas: 1-a; 2-b; 3-a; 4-a; 5-c;
Nº de acertos
Pontuação
Vale 1 ponto cada resposta correta.
Quantas letras têm a palavra água?
a) quatro
b) cinco
c) seis
Quantas sílabas têm a palavra água?
a) uma
b) duas
c) três
Qual palavra tem mais letras?
a) líquido
b) gasoso
c) gelo
A água no estado sólido é...
a) gelo
b) vapor
c) líquido
A água para beber deve ser...
a) suja
b) poluída
c) potável
Respostas: 1-a; 2-b; 3-a; 4-a; 5-c;
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