quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Natal esta chegando...

Feliz Natal..Ho..Ho..Ho..HO...





sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Texto do Professor



O brincar na Educação Infantil
*Elisiane Magalski
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não-brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Neste sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribui-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das idéias, de uma realidade anteriormente vivenciada.
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que apresentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando.
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provem da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de uma colega ou de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros.
Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um determinado tema e enredo, cujos desenvolvimentos dependem unicamente da vontade de quem brinca.
Em cada momento do desenvolvimento da criança, o brincar tem função social, um significado diferente e especial para cada criança que dele participa. Aos poucos, jogos e brincadeiras vão possibilitando as crianças a experiência de buscar coerência e lógica nas suas ações.
È pelo brincar e repetir a brincadeira que a criança saboreia a vitória da aquisição de um novo saber fazer algo, incorporando-o e cada novo brincar.
* Acadêmica do IV semestre de Pedagogia da URI- Campus de Frederico Westphalen

Reflexões sobre a educação especial


SÍNDROME DE DOWN

Emanuele Barretta

Todos os seres humanos são formados por células. Essas células possuem um conjunto de pequenas estruturas que determinam as características de cada um, como a cor de cabelo, cor da pele, a altura e etc. Essas pequenas partes são chamadas de cromossomos (unidades do corpo humano que possui informações genéticas). O número de cromossomos de uma pessoa é de 46 (23 do pai e 23 da mãe), formando 23 pares. No caso da Síndrome de Down, ocorre um erro na distribuição e ao invés de 46, as células recebem 47 cromossomos, e o que sobra se junta ao par número 21.
Conheça as características físicas da pessoa com Síndrome de Down:
As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico, porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com Síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais.
- inclinação das fendas palpebrais;
- pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos;
- mãos e pés pequenos;
- língua proeminente (um pouco fora da boca);
- orelhas ligeiramente menores;
- pele na nuca em excesso;
- achatamento da parte de trás da cabeça;
Também apresenta comprometimento cognitivo, desenvolvimento mais lento, hipotonia (flacidez muscular) são mais quietas, têm dificuldade para sugar, mastigar, engolir e falar, sustentar a cabeça e os membros.
Orientações:
- Falar diretamente com o aluno. Se necessário com expressões faciais, sinais ou gestos;
- Utilizar material de apoio visual: figuras, fotos, objetos e material concreto;
- Proporcionar atividades significativas e prazerosas, com orientação e estimulo;
- Realizar atividades para o fortalecimento do pulso e dedos, como alinhavar, seguir traços com o lápis, desenhar, separar, cortar, apertar, construir e entre outras;
- Desenvolver a linguagem através do teatro e faz-de-conta;
- Dar tempo para o processamento da linguagem e para responder;
- Limitar a quantidade de instruções verbais a uma de cada vez;
-Organizar atividades em duplas ou grupos, respeitando sua aprendizagem;
A criança com Síndrome de Down precisa ser estimulada desde seu nascimento e todos os seus sentidos, assim terá uma vida normal para brincar, aprender, socializar-se, praticar atividades esportivas e futuramente trabalhar.
Pedagoga e Especialista em Educação Especial.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Jornal Pedagógico Amigos do Saber participa do VI Simpósio Nacional de Educomunicação


Entre os dias 28 e 30 de outubro, no SESC da Vila Mariana, em São Paulo, aconteceu o “VI Simpósio Nacional de Educomunicação”, com o tema: Meio Ambiente, Jornalismo e Educomunicação, promovido por uma parceria entre O Instituto Internacional de Jornalismo e Comunicação de Genebra, Suíça (IIJC), o Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE/USP), o Serviço Social do Comércio (SESCSP), o Canal Futura e o Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/SAIC/MMA) .
O debate reuniu comunicadores, educadores e especialistas na área do meio ambiente com o objetivo de socializar as reflexões e experiências no campo da Educomunicação socioambiental e refletir sobre os desafios que o meio ambiente e sua preservação apresentam para a mídia, para o ensino e para as políticas das organizações sociais. O jornal Amigos do Saber foi representado pela assessora pedagógica Elisiane Magalski.
Segundo Elisiane, o evento serviu para ampliar o conceito de Educomunicação, observar reflexões e experiências no campo da educomunicação socioambiental e refletir sobre os desafios que o meio ambiente e sua preservação apresentam para a mídia, para o ensino e para as práticas das organizações sociais.
O evento ainda contou com mostras de documentários e atividades artísticas, ao que se somaram uma série de workshops voltados à produção de documentários para TV e de programa de rádio em escolas, bem como à mobilização multimediática em torno dos temas ambientais.