
O brincar na Educação Infantil
*Elisiane Magalski
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não-brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Neste sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribui-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das idéias, de uma realidade anteriormente vivenciada.
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que apresentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando.
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provem da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de uma colega ou de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros.
Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um determinado tema e enredo, cujos desenvolvimentos dependem unicamente da vontade de quem brinca.
Em cada momento do desenvolvimento da criança, o brincar tem função social, um significado diferente e especial para cada criança que dele participa. Aos poucos, jogos e brincadeiras vão possibilitando as crianças a experiência de buscar coerência e lógica nas suas ações.
È pelo brincar e repetir a brincadeira que a criança saboreia a vitória da aquisição de um novo saber fazer algo, incorporando-o e cada novo brincar.
* Acadêmica do IV semestre de Pedagogia da URI- Campus de Frederico Westphalen
*Elisiane Magalski
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não-brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Neste sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribui-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das idéias, de uma realidade anteriormente vivenciada.
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que apresentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando.
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provem da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de uma colega ou de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros.
Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um determinado tema e enredo, cujos desenvolvimentos dependem unicamente da vontade de quem brinca.
Em cada momento do desenvolvimento da criança, o brincar tem função social, um significado diferente e especial para cada criança que dele participa. Aos poucos, jogos e brincadeiras vão possibilitando as crianças a experiência de buscar coerência e lógica nas suas ações.
È pelo brincar e repetir a brincadeira que a criança saboreia a vitória da aquisição de um novo saber fazer algo, incorporando-o e cada novo brincar.
* Acadêmica do IV semestre de Pedagogia da URI- Campus de Frederico Westphalen
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